quarta-feira, 18 de setembro de 2013

ÔNIBUS DO RIO DE JANEIRO - Uma visão da crise da mobilidade urbana.

ÔNIBUS DO RIO DE JANEIRO - Uma visão da crise da mobilidade urbana.
SISTEMA RODOVIÁRIO COLETIVO
RIO ÔNIBUS / FETRANSPOR / CONSÓRCIOS
RIO ÔNIBUS (Empresa de Ônibus do Rio de Janeiro): É o Sindicato que representa as 41 empresas de ônibus concessionárias, junto com o poder público é responsável pela reforma, manutenção e administração dos Terminais.
FETRANSPOR: Sindicato englobando as Empresas de Ônibus Concessionárias, responsáveis pela frota de ônibus e seu funcionamento com mão de obra e manuntenção dos veículos.
APLICAÇÃO: No transporte coletivo do Estado, aluguel para Escolas e Instituições públicas.
QUANTIDADE DE EMPRESAS DE ÔNIBUS: 41
QUANTIDADE DE ÔNIBUS NO ESTADO: 16.820 veículos.
QUANTIDADE DE PASSAGEIROS DIÁRIOS: 300 mil de usuários
PREÇO DA PASSAGEM URBANA: R$ 2,95 (único)
ENERGIA UTILIZADA: Óleo Diesel. (Alguns caso energias experimentais: biodiesel, etanol,etc.)
PROBLEMA SÓCIO AMBIENTAL: Emissor de poluentes como CO2 (monóxido de carbono), poluição sonora. Mão de obra desqualificada e explorada nos casos de veículos com motorista/cobrador.
PROBLEMA CULTURAL: Ônibus deveria conectar passageiros de casa aos modais de transporte de massa como metrôs e trens. O transporte público deveria ser promovido integralmente pela Prefeitura ou delegado a diversos operadores. A Prefeitura deveria fazer gestão e o planejamento de mobilidade urbana em benefício do usuário por um preço justo, não deixando a critério dos empresários. A Prefeitura no entanto, considera o transporte público como negócio. O que não acontece em países com cultura desenvolvida. Serviço público não pode funcionar na base do lucro. No Brasil, os empresários estão se beneficiando de um poder executivo leniente, permitindo uma interrelação promíscua e corrupta entre empresários e maioria dos parlamentares do município, na troca de favores, com assentimento imoral do Prefeito. Investimentos em estradas rodoviárias, construindo grandes pistas de automóveis e ônibus comos os BRTs, comprando semáforos portáteis e inteligentes para fazer fruir melhor o transito, construindo viadutos e vias elevadas, tuneis, a Prefeitura contribue para uma cidade para coletivos e não para pedestres, onde o caminho para o transporte de massa está nos trilhos; metrô, trem, VLT ou mesmo o MagLev com tecnologia de levitação magnética, sendo implantado em linha experimental no campus da UFRJ, que tem um custo 1/3 menor do que o do metrô. Prefeitura e Empresas, prestam um serviço deficiente, tanto a usuários pagantes, quanto aos subsidiados pelo órgão público, como estudantes, deficientes e idosos, não respeitando a solicitação de paradas para embarques nos pontos próprios. A parceria que propagam para o desenvolvimento social, cultural e ambiental é apenas um discurso enganoso, para encobrir um negócio de monopólio altamente lucrativo e corrupto.
SOLUÇÕES PROVÁVEIS:
1. ESTUDANTES: Toda linha de ônibus ter pelo menos dois ônibus pintados com faixas nas cores padrão de veículo escolar, e que nos horários de entrada e saídas das aulas, fiquem a disposição dos estudandes. Fora desse horário serviria a população em geral inclusive aos estudantes.
2. COBRADORES: Não permitir que veículo de grande proporções em tamanho e numero de passageiros, tenha seus condutores com dupla função de motorista/cobrador.
3. MOTORISTAS: Os microônibus, só terem com essa função, em caso de utilização de passagens com cartão, não sendo permitido o uso de pagamento em dinheiro.
4. BICICLETAS: Adaptar veículos grandes, na sua frente externa, com bagageiros para o transporte de bicicletas.
ÔNIBUS
BRS: SISTEMA RÁPIDO DE ÔNIBUS (CURTA DISTÂNCIA)
DIVISÃO EM REGIÕES: 04
1. Intersul: 12 Empresas
2. Transcarioca: 18 Empresas
3. Internorte: 21 Empresas
4. Santa Cruz: 8 Empresas
BRTs: TRANSPORTE RÁPIDO DE ÔNIBUS. (LONGA DISTÂNCIA)
1. TransOeste
2. TransCarioca
3. TransBrasil
4. TransOlímpica
5. TransLight
NUMERO DE CORREDORES: 5
CUSTO DE IMPLANTAÇÃO: R$ 15 milhões. (10% do custo do metrô)
TIPO DE VEÍCULO: ÔNIBUS BIARTICULADOS EM CORREDORES PRÓPRIOS.
OPERAÇÃO: Já foi um sistema eficiente quando implantado em Curitiba-PR pelo prefeito Jaime Lerner, arquiteto, não só para transporte de pessoas mas com vista também para o crescimento urbano disperso daquela cidade (que não é o caso do Rio de Janeiro, já densamente povoado), e que ganhou notoriedade sendo copiado no mundo todo, como um projeto inovador. Hoje é um modelo defasado com sinais de esgotamento, por seu alto custo operacional, pelo espaço que ocupa nas vías por seus corredores exclusivos, manutenção de infraestrutura viária (poder público) e veicular (reciclado pelas empresas), ocorrências de muitos desastres (Colômbia, totalizam 1 mil acidentes provocados pelos BRTs), e no Rio já registra 2 casos de atropelamento sabidos e outros incidentes menos graves, como passageira presa entre portas do veículo). Como qualquer transporte rodoviário apresenta suas limitações, o BRT até 20 mil pessoas comporta a demanda, aguenta com muito esforço uns 30 mil, mas acima disso sua capacidade se esgota tornando-se ineficiente, obrigando a uma troca por outra tecnologia. No Rio, o sistema já nasceu saturado. Foi implantado em lugar onde a demanda já era outra tecnologia, como o VLT e um MagLev-Cobra. Em Curitiba, a cidade já está trocando o asfalto pelos trilhos de ferro. O que não ocorre com o modal sobre trilhos, porque suporta 10 vezes mais a demanda de passageiros, que o rodoviário, com maior rapidez e com um custo em média 80% mais baixo, em energia e suprimentos de infraestrutura veiculares.
Descasos: Com abandono e desperdício na rota do BRT Transoeste, obras de 15 estações inacabadas são deixadas de lado e têm até material furtado
Em vez de passageiros, marcas de tiro, lixo, restos de drogas, pichações e material de obras largados. Este é o cenário de estações do BRT Transoeste de Campo Grande a Santa Cruz, que deveriam ter sido inauguradas no início deste ano, mas estão em total abandono. A empresa Sanerio, responsável por fazer as obras, orçadas em R$ 84 milhões, teve o contrato cancelado pela prefeitura por não ter entregue 15 das 30 estações que o trecho prevê. Ela deixou um rastro de materiais espalhados pela via. Segundo a Secretaria Municipal de Obras, a construtora Mascarenhas Barbosa Roscoe foi contratada em caráter emergencial — sem licitação — para retomar os trabalho.
Enquanto isso, impera o descaso com o que já foi construído com o dinheiro público empenhado nas estações-fantasma da Avenida Cesário de Melo. Além das pichações, lixo e marcas de tiros no interior das estruturas — na primeira visita ao local pela reportagem, traficantes circulavam armados pelo local e, na quarta-feira, um funcionário rodoviário urinava em uma estação —, materiais caros abandonados, já pagos, estão sendo furtados.
Segundo moradores de Campo Grande, tiros danificaram vidraças em estações na Avenida Cesário de Melo, mas não houve substituição.
Segundo a fornecedora de portas elétricas das estações, 25 correias que custam R$ 70 cada, 25 baterias, de R$ 400 e três placas controladoras, de R$ 2 mil, já foram roubadas. A empresa, assim como a que forneceu a iluminação, retirou todo o equipamento instalado, por temer novos saques e por não ter recebido o pagamento pela Sanerio. “Estamos retirando todo o material que já tínhamos posto nas estações, porque, assim, o prejuízo do calote será menor. Além disso, estão roubando tudo. Daqui a pouco, não sobrará nem a telha. Vai ficar só a base”, disse um funcionário.
Outro fornecedor disse que o local, à noite, também tem servido de dormitório para moradores de rua e como ponto de venda de drogas para traficantes e usuários.
Mesmo sem ter posto nenhum tipo de segurança nas estações, o secretário de Obras considerou o ato de recolher os materiais como “furto” por parte das empresas, e disse que tem prestado queixa na polícia contra isso. “Eles estão cometendo um crime e devem ser processados. Não me interessa se a construtora deu calote no fornecedor, eles que se resolvam na Justiça”, comentou.
Construção de estação no bairro da Z. Oeste não foi concluída e há denúncias de roubo do material abandonado e vai custar R$ 2 milhões a mais para fazer a obra
Segundo o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, a empresa que entrará no canteiro abandonado na semana que vem terá que entregar as estações, além de alargar uma pista, até dezembro. A Mascarenhas Barbosa Roscoe terá R$ 21 milhões, R$ 2 milhões a mais do que seria repassado à Sanerio, pelo orçamento de 2011, para concluir a obra.
Ela foi escolhida emergencialmente porque a segunda colocada na licitação de 2011, a Andrade Gutierrez, que deveria assumir a função, recusou o serviço “por compromissos com outras obras”. A terceira, Delta, não pode assumir contratos com a administração pública por ser considerada inidônea pela Controladoria-Geral da União (CGU).
O tema da mobilidade urbana nunca teve tanta visibilidade como agora. O despejo incessante de veículos nas ruas e a deterioração do transporte de massa nas últimas décadas formaram uma combinação explosiva para quem vive nas grandes metrópoles. A “hora do rush” no Rio de Janeiro virou coisa do passado. Com uma frota de 2,4 milhões de carros, a cidade passou a enfrentar congestionamentos constantes durante todo horário, em inúmeros bairros, além do aumento da emissão de gases poluentes e causar um maior dano socio-ambiental na população..
As vias públicas continuarão apinhadas de carros e ônibus nas próximas décadas se não houver investimentos duradouros em transporte de massa, como trens e metrô, no caminho dos trilhos.
Frequentes isenções fiscais para a indústria automobilística deram impulso à venda de carros, mas se a medida, como afirma o governo, resguardou empregos numa época de turbulência econômica global, agora é preciso indagar se tem valido a pena arcar com os altos custos sociais e ambientais dessa política. E, com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o Brasil terá que correr contra o tempo para, pelo menos, atenuar o problema de transporte nas grandes cidades. Com tamanha corrupção e orçamentos com vistas ao superfaturamento das obras, é possível não se concretizar as construções.
No Rio, uma das apostas é o corredor expresso para ônibus articulados. Com o intuito de aprimorar a operação dos BRTs, o CREA-RJ fez uma inspeção técnica na TransOeste e entregou ao prefeito Eduardo Paes várias sugestões para a melhoria do sistema. No entanto, as vias públicas continuarão apinhadas de carros e ônibus nas próximas décadas se não houver investimentos duradouros em transporte de massa, como trens e metrô. Esse conceito mesmo aprovado pelo CREA-RJ, já esperava-se ser um sistema superado sem atender a demanda, pelos especialistas.
Para ajudar a mudar tal quadro, temos a Lei da Mobilidade Urbana, em vigor há um ano, que prioriza o transporte de massa, a construção de ciclovias e prevê restrições para a circulação de veículos em determinados horários. Mas será necessário o engajamento de amplos setores para que essa nova concepção de mobilidade urbana se traduza, de fato, em políticas públicas eficientes, integradas e sustentáveis, com novas visões de mobilidade urbana.
ÔNIBUS DO RIO DE JANEIRO - Uma visão da crise da mobilidade urbana.
SISTEMA RODOVIÁRIO COLETIVO 
RIO ÔNIBUS / FETRANSPOR / CONSÓRCIOS
RIO ÔNIBUS (Empresa de Ônibus do Rio de Janeiro): É o Sindicato que representa as 41 empresas de ônibus concessionárias, junto com o poder público é responsável pela reforma, manutenção e administração dos Terminais.
FETRANSPOR: Sindicato englobando as Empresas de Ônibus Concessionárias, responsáveis pela frota de ônibus e seu funcionamento com mão de obra e manuntenção dos veículos.
APLICAÇÃO: No transporte coletivo do Estado, aluguel para Escolas e Instituições públicas.
QUANTIDADE DE EMPRESAS DE ÔNIBUS:  41
QUANTIDADE DE ÔNIBUS NO ESTADO:  16.820 veículos.
QUANTIDADE DE PASSAGEIROS DIÁRIOS: 300 mil de usuários
PREÇO DA PASSAGEM URBANA: R$ 2,95 (único)
ENERGIA UTILIZADA: Óleo Diesel. (Alguns caso energias experimentais: biodiesel, etanol,etc.)
PROBLEMA SÓCIO AMBIENTAL: Emissor de poluentes como CO2  (monóxido de carbono), poluição sonora. Mão de obra desqualificada e explorada nos casos de veículos com motorista/cobrador.
PROBLEMA CULTURAL: Ônibus deveria conectar passageiros de casa aos modais de transporte de massa como metrôs e trens. O transporte público deveria ser promovido integralmente pela Prefeitura ou delegado a diversos operadores. A Prefeitura deveria fazer gestão e o planejamento de mobilidade urbana em benefício do usuário por um preço justo, não deixando a critério dos empresários. A Prefeitura no entanto, considera o transporte público como negócio. O que não acontece em países com cultura desenvolvida. Serviço público não pode funcionar na base do lucro. No Brasil, os empresários estão se beneficiando de um poder executivo leniente, permitindo uma interrelação promíscua e corrupta entre empresários e maioria dos parlamentares do município, na troca de favores, com assentimento imoral do Prefeito. Investimentos em estradas rodoviárias, construindo grandes pistas de automóveis e ônibus comos os BRTs, comprando semáforos portáteis e inteligentes para fazer fruir melhor o transito, construindo viadutos e vias elevadas, tuneis, a Prefeitura contribue para uma cidade para coletivos e não para pedestres, onde o caminho para o transporte de massa está nos trilhos; metrô, trem, VLT ou mesmo o MagLev com tecnologia de levitação magnética, sendo implantado em linha experimental no campus da UFRJ, que tem um custo 1/3 menor do que o do metrô. Prefeitura e Empresas, prestam um serviço deficiente, tanto a usuários pagantes, quanto aos subsidiados pelo órgão público, como estudantes, deficientes e idosos, não respeitando a solicitação de paradas para embarques nos pontos próprios. A parceria que propagam para o desenvolvimento social, cultural e ambiental é apenas um discurso enganoso, para encobrir um negócio de monopólio altamente lucrativo e corrupto. 
SOLUÇÕES PROVÁVEIS: 
1. ESTUDANTES: Toda linha de ônibus ter pelo menos dois ônibus pintados com faixas nas cores padrão de veículo escolar, e que nos horários de entrada e saídas das aulas, fiquem a disposição dos estudandes. Fora desse horário serviria a população em geral inclusive aos estudantes. 
2. COBRADORES: Não permitir que veículo de grande proporções em tamanho e numero de passageiros, tenha seus condutores com dupla função de motorista/cobrador. 
3. MOTORISTAS: Os microônibus, só terem com essa função, em caso de utilização de passagens com cartão, não sendo permitido o uso de pagamento em dinheiro. 
4. BICICLETAS: Adaptar veículos grandes, na sua frente externa, com bagageiros para o transporte de bicicletas. 
ÔNIBUS
BRS:  SISTEMA RÁPIDO DE ÔNIBUS (CURTA DISTÂNCIA)
DIVISÃO EM REGIÕES:  04
1. Intersul:   12 Empresas
2. Transcarioca: 18 Empresas
3. Internorte: 21 Empresas
4. Santa Cruz: 8 Empresas
BRTs: TRANSPORTE RÁPIDO DE ÔNIBUS. (LONGA DISTÂNCIA) 
1. TransOeste
2. TransCarioca
3. TransBrasil
4. TransOlímpica
5. TransLight
NUMERO DE CORREDORES: 5
CUSTO DE IMPLANTAÇÃO:  R$ 15 milhões. (10% do custo do metrô)  
TIPO DE VEÍCULO: ÔNIBUS BIARTICULADOS EM CORREDORES PRÓPRIOS.
OPERAÇÃO: Já foi um sistema eficiente quando implantado em Curitiba-PR pelo prefeito Jaime Lerner, arquiteto, não só para transporte de pessoas mas com vista também para o crescimento urbano disperso daquela cidade (que não é o caso do Rio de Janeiro, já densamente povoado), e que ganhou notoriedade sendo copiado no mundo todo, como um projeto inovador. Hoje é um modelo defasado com sinais de esgotamento, por seu alto custo operacional, pelo espaço que ocupa nas vías por seus corredores exclusivos, manutenção de infraestrutura viária (poder público) e veicular (reciclado pelas empresas), ocorrências de muitos desastres (Colômbia, totalizam 1 mil acidentes provocados pelos BRTs), e no Rio já registra 2 casos de atropelamento sabidos e outros incidentes menos graves, como passageira presa entre portas do veículo). Como qualquer transporte rodoviário apresenta suas limitações, o BRT até 20 mil pessoas comporta a demanda, aguenta com muito esforço uns 30 mil, mas acima disso sua capacidade se esgota tornando-se ineficiente, obrigando a uma troca por outra tecnologia. No Rio, o sistema já nasceu saturado. Foi implantado em lugar onde a demanda já era outra tecnologia, como o VLT e um MagLev-Cobra. Em Curitiba, a cidade já está trocando o asfalto pelos trilhos de ferro. O que não ocorre com o modal sobre trilhos, porque suporta 10 vezes mais a demanda de passageiros, que o rodoviário, com maior rapidez e com um custo em média 80% mais baixo, em energia e suprimentos de infraestrutura veiculares.
Descasos: Com abandono e desperdício na rota do BRT Transoeste, obras de 15 estações inacabadas são deixadas de lado e têm até material furtado
Em vez de passageiros, marcas de tiro, lixo, restos de drogas, pichações e material de obras largados. Este é o cenário de estações do BRT Transoeste de Campo Grande a Santa Cruz, que deveriam ter sido inauguradas no início deste ano, mas estão em total abandono. A empresa Sanerio, responsável por fazer as obras, orçadas em R$ 84 milhões, teve o contrato cancelado pela prefeitura por não ter entregue 15 das 30 estações que o trecho prevê. Ela deixou um rastro de materiais espalhados pela via. Segundo a Secretaria Municipal de Obras, a construtora Mascarenhas Barbosa Roscoe foi contratada em caráter emergencial — sem licitação — para retomar os trabalho.
Enquanto isso, impera o descaso com o que já foi construído com o dinheiro público empenhado nas estações-fantasma da Avenida Cesário de Melo. Além das pichações, lixo e marcas de tiros no interior das estruturas — na primeira visita ao local pela reportagem, traficantes circulavam armados pelo local e, na quarta-feira, um funcionário rodoviário urinava em uma estação —, materiais caros abandonados, já pagos, estão sendo furtados.
Segundo moradores de Campo Grande, tiros danificaram vidraças em estações na Avenida Cesário de Melo, mas não houve substituição. 
Segundo a fornecedora de portas elétricas das estações, 25 correias que custam R$ 70 cada, 25 baterias, de R$ 400 e três placas controladoras, de R$ 2 mil, já foram roubadas. A empresa, assim como a que forneceu a iluminação, retirou todo o equipamento instalado, por temer novos saques e por não ter recebido o pagamento pela Sanerio. “Estamos retirando todo o material que já tínhamos posto nas estações, porque, assim, o prejuízo do calote será menor. Além disso, estão roubando tudo. Daqui a pouco, não sobrará nem a telha. Vai ficar só a base”, disse um funcionário.
Outro fornecedor disse que o local, à noite, também tem servido de dormitório para moradores de rua e como ponto de venda de drogas para traficantes e usuários.
Mesmo sem ter posto nenhum tipo de segurança nas estações, o secretário de Obras considerou o ato de recolher os materiais como “furto” por parte das empresas, e disse que tem prestado queixa na polícia contra isso. “Eles estão cometendo um crime e devem ser processados. Não me interessa se a construtora deu calote no fornecedor, eles que se resolvam na Justiça”, comentou.
Construção de estação no bairro da Z. Oeste não foi concluída e há denúncias de roubo do material abandonado e vai custar  R$ 2 milhões a mais para fazer a obra 
Segundo o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, a empresa que entrará no canteiro abandonado na semana que vem terá que entregar as estações, além de alargar uma pista, até dezembro. A Mascarenhas Barbosa Roscoe terá R$ 21 milhões, R$ 2 milhões a mais do que seria repassado à Sanerio, pelo orçamento de 2011, para concluir a obra.
Ela foi escolhida emergencialmente porque a segunda colocada na licitação de 2011, a Andrade Gutierrez, que deveria assumir a função, recusou o serviço “por compromissos com outras obras”. A terceira, Delta, não pode assumir contratos com a administração pública por ser considerada inidônea pela Controladoria-Geral da União (CGU).
O tema da mobilidade urbana nunca teve tanta visibilidade como agora. O despejo incessante de veículos nas ruas e a deterioração do transporte de massa nas últimas décadas formaram uma combinação explosiva para quem vive nas grandes metrópoles. A “hora do rush” no Rio de Janeiro virou coisa do passado. Com uma frota de 2,4 milhões de carros, a cidade passou a enfrentar congestionamentos constantes durante todo horário, em inúmeros bairros, além do aumento da emissão de gases poluentes e causar um maior dano socio-ambiental na população..
As vias públicas continuarão apinhadas de carros e ônibus nas próximas décadas se não houver investimentos duradouros em transporte de massa, como trens e metrô, no caminho dos trilhos.
Frequentes isenções fiscais para a indústria automobilística deram impulso à venda de carros, mas se a medida, como afirma o governo, resguardou empregos numa época de turbulência econômica global, agora é preciso indagar se tem valido a pena arcar com os altos custos sociais e ambientais dessa política. E, com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o Brasil terá que correr contra o tempo para, pelo menos, atenuar o problema de transporte nas grandes cidades. Com tamanha corrupção e orçamentos com vistas ao superfaturamento das obras, é possível não se concretizar as construções.
No Rio, uma das apostas é o corredor expresso para ônibus articulados. Com o intuito de aprimorar a operação dos BRTs, o CREA-RJ fez uma inspeção técnica na TransOeste e entregou ao prefeito Eduardo Paes várias sugestões para a melhoria do sistema. No entanto, as vias públicas continuarão apinhadas de carros e ônibus nas próximas décadas se não houver investimentos duradouros em transporte de massa, como trens e metrô. Esse conceito mesmo aprovado pelo CREA-RJ, já esperava-se ser um sistema superado sem atender a demanda, pelos especialistas.
Para ajudar a mudar tal quadro, temos a Lei da Mobilidade Urbana, em vigor há um ano, que prioriza o transporte de massa, a construção de ciclovias e prevê restrições para a circulação de veículos em determinados horários. Mas será necessário o engajamento de amplos setores para que essa nova concepção de mobilidade urbana se traduza, de fato, em políticas públicas eficientes, integradas e sustentáveis, com novas visões de mobilidade urbana.

TRANSPORTE METROVIÁRIO SP
Com 39 anos de existência e 74,3 quilômetros, o Metrô de São Paulo está longe de atender as necessidades da população. Segundo um cálculo da BBC, o metrô paulistano, em seu atual ritmo (1,91 quilômetro por ano), levaria 172 anos para chegar à extensão atual do metrô de Londres, que possui 270 estações e mais de 400 quilômetros de trilhos.
O desvio de recursos públicos revolta a quem assiste, dia a dia, à piora do sistema de transportes.


Recursos desviados poderiam ter sido investidos em melhorias do sistema ou na redução da tarifa

Em apenas seis projetos, R$ 425 milhões de reais. Esse foi o prejuízo para os cofres públicos paulistas do esquema de corrupção e pagamento de propina em licitações do Metrô e da CPTM, segundo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O rombo, no entanto, pode ser muito maior, já que as investigações ainda estão em andamento.
O desvio de recursos públicos revolta a quem assiste, dia a dia, à piora do sistema de transportes. “Esses episódios são mais uma demonstração de que transformaram o transporte em fonte de lucro e de enriquecimento ilícito para grandes empresários e políticos”, afirma o presidente da Federação Nacional dos Metroviários e secretário-geral do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Paulo Pasin.
Somente os valores identificados até agora, segundo o sindicalista, teriam sido suficientes para concluir a expansão da Linha 5 do Metrô, na zona sul – uma das obras suspeitas de integrar o cartel. Os recursos também poderiam ter sido utilizados, segundo Pasin, para subsidiar as tarifas de transporte.
Cálculos do Sindicato dos Metroviários indicam que, se os índices de inflação fossem aplicados de 1995 até esse momento, a passagem deveria custar R$ 1,90. Com os R$ 425 milhões ainda nos cofres, o valor pago pelo usuário poderia ser ainda menor.
Limitações
Com 39 anos de existência e 74,3 quilômetros, o Metrô de São Paulo está longe de atender as necessidades da população. Segundo um cálculo da BBC, o metrô paulistano, em seu atual ritmo (1,91 quilômetro por ano), levaria 172 anos para chegar à extensão atual do metrô de Londres, que possui 270 estações e mais de 400 quilômetros de trilhos.
As limitações do Metrô atingem principalmente quem mora em áreas mais afastadas de São Paulo. A militante do Movimento Periferia Ativa Priscila Rabelo recorda que os bairros nas periferias não contam com estações de metrô. Com sorte, alguns têm estações da CPTM, com trens atrasados, sucateados e superlotados.
A maioria, no entanto, ainda depende dos ônibus. Francisco Morato, na região metropolitana, é um caso extremo. Segundo Priscila, os moradores precisam recorrer a duas ou três conduções para então poder embarcar em um trem. “Com o tempo as pessoas deixaram de pegar o ônibus e agora caminham cinco quilômetros até a estação para não perder tempo com o transporte público”, relata.
A falta de estrutura afeta não apenas a população, mas também os seus trabalhadores. O Metrô tem hoje com 10 mil funcionários, que têm de atender a uma média de quatro milhões de usuários. Para dar conta de todo o sistema com o quadro atual, o presidente da Federação Nacional dos Metroviários denuncia que a empresa impõe um regime permanente de horas extras.
Estresse e problemas médicos, assim, se tornaram comuns na categoria. “O trabalhador está em estresse absoluto o tempo inteiro, sabendo que qualquer falha pode se transformar em um incidente de grandes proporções”, afirma. Incidente como o ocorrido em 5 de agosto, quando um trem descarrilou entre as estações Marechal Deodoro e Barra Funda, na linha 3. A composição faz parte da frota K, que está sendo reformada pelo consórcio MTTrens.
De acordo com o Sindicato dos Metroviários, a falha foi ocasionada por um problema no truque (sistema composto por rodas, tração, frenagem e rolamentos do trem), que foi fornecido pelas empresas e apresentava baixa qualidade. Os contratos da reforma, que somam R$ 1,8 bilhão, também estão na mira do Ministério Público.
Apesar das tentativas de criação de CPIs, Pasin acredita que somente a pressão da população será capaz de levar as investigações adiante. “Acreditamos que só com mobilização popular vai se verificar todo esse esquema de corrupção”, assegura. “O cara que rouba uma carteira da rua é preso, um cara que desvia milhões não?”, questiona Priscila Rabelo. “Esperamos que essa conjuntura possibilite uma ação mais dura”, complete.
A POLITICA DO TRANSPORTE COMO NEGÓCIO.
 
Especialista em mobilidade urbana de nível conceituado diz que cidade deve priorizar uso de ônibus, indo contra todo conceito dos transportes modernos no mundo. Deve ter sido patrocinado pela Rio Ônibus para ser tão retrograde em sua especialidade.
Rio Ônibus
O sistema de transportes depende de diversos fatores além dos ônibus. O especialista em mobilidade urbana André Barra falou sobre o tema em entrevista para o Rio Ônibus-Informa, o canal direto entre o sindicato e o usuário.


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BRT UMA TECNOLOGIA ÚLTRAPASSADA PARA CIDADE URBANA MODERNA.
 
“A Transcarioca já vai nascer saturada”, afirmou Heraldo Magioli, ao falar sobre a ligação da Barra ao Aeroporto Tom Jobim por BRT, cuja inauguração está prevista para 2014. O representante da Central frisou, entretanto, que alguns trechos da Transcarioca terão uma demanda maior do que outros, e o trecho entre Alvorada e Madureira será um deles. Há estudos indicando que, para atender a demanda em determinadas partes da Transcarioca, seria necessário que o intervalo entre os ônibus articulados fosse de apenas 9 segundos.
A remoção do Elevado da Perimetral e sua substituição pela chamada Via Expressa, que será aberta onde hoje está a Avenida Rodrigues Alves, foram apresentadas no congresso pelo diretor de Operações da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (CDURP) da Prefeitura do Rio, Luiz Carlos de Souza Lobo. Segundo ele, o desmonte da Perimetral será feito de forma progressiva e deverá ser concluído em 2016, quando está prevista a inauguração da Via Expressa.
Congresso na Coppe discute transportes no Rio de Janeiro
Rio de Transportes
Mobilidade e transporte, dois temas que recentemente levaram às ruas milhares de pessoas em todo o país, serão objeto de debate, dias 21 e 22 de agosto, durante o XI Congresso de Ensino e Pesquisa de Engenharia de Transportes do Rio de Janeiro – Rio de Transportes. Promovido pela Coppe/UFRJ, o evento será realizado, das 9 às 17h:30, no auditório da Coppe, na sala 122 do Bloco G, Centro de Tecnologia da UFRJ, Cidade Universitária.
O Rio de Transportes reunirá especialistas, representantes do governo e de empresas do setor para debater temas importantes para a cidade como o Porto Maravilha e o Plano Diretor de Transportes Urbanos. A programação também inclui sessões técnicas onde serão apresentados resultados de estudos desenvolvidos por alunos da Coppe e de outras instituições de pesquisa que abordam problemas e soluções para o transporte e a mobilidade no município.
O comitê organizador do congresso é presidido pelo professor Paulo Cezar Martins Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ. O evento conta com o apoio do Instituto Militar de Engenharia (IME), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal Fluminense e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio)
Programação:
21 de agosto, quarta-feira
08h30 – 09h00 - Inscrições e credenciamento.
09h00 – 09h15 - Cerimônia de Abertura com o prof. Paulo Cezar Martins Ribeiro, presidente do Comitê Organizador; prof. Marcio D’Agosto, coordenador do PET -Coppe/UFRJ; prof. Alexandre Rojas ( UERJ); prof. Carlos Gusmão (UFF), convidado do IME
09h15 – 10h15 Palestra 1: Plano de ITS na Cidade de Nova Iguaçu - Rubens Borborema, secretario municipal de Nova Iguaçu
10h15 – 10h30 Intervalo
10h30 – 11h30 Palestra 2: Avaliação da Operação de Transportes da JMJ - Marina Baltar, membro participante do Planejamento da JMJ; Willian de Aquino, representante do Comitê Organizador Local; e um representante dos Voluntários
11h30 – 12h30 Palestra 3: Mobilidade Urbana no Rio de Janeiro: As manifestações - Carlos Roberto de Figueiredo Osório, secretário municipal de Transportes do Rio de Janeiro; Edu Trevisan (Twitter Lei Seca), prof. Eva Vider, da UFRJ
12h30 – 14h00 – Intervalo
14h00 – 16h00 Sessão I: Pesquisas em Andamento - Apresentação de Pôsteres
16h00 – 16h30 Coffee break
16h30 – 18h30 Sessão II: Apresentação de Trabalhos Científicos - Sessão Alfa
22 de agosto, quinta-feira
09h00 – 10h00 - Palestra 4: A Evolução do PDTU da Região Metropolitana do Rio de Janeiro – com Heraldo Magioli (Cia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística – Central)
10h00 – 10h30 - Intervalo
10h30 – 12h30 - Mesa Redonda: O Porto Maravilha do Rio de Janeiro – As questões do transporte - Alberto Silva, presidente da CDURP (a confirmar); Paulo Cezar Martins Ribeiro (Coppe/UFRJ)
12h30 – 14h00 - Intervalo
14h00 – 16h00 - Sessão III: Apresentação de Trabalhos Científicos - Sessão Omega
16h00 – 16h30 - Coffee break
16h30 – 17h30- Sessão IV: Apresentação de Trabalhos Científicos - Sessão Gama
17h30 - Cerimônia de Encerramento e Premiações
Deficiências do transporte de passageiros são debatidas na Coppe
Abertura XI Rio de Transportes
As deficiências do sistema de transporte público do Rio de Janeiro e as dificuldades para oferecer um serviço com a qualidade e o volume necessitados pela população foram duas das questões debatidas no primeiro dia do XI Congresso de Ensino e Pesquisa de Engenharia de Transportes do Rio de Janeiro – XI Rio de Transportes. O encontro, promovido pelo Programa de Engenharia de Transportes da Coppe/UFRJ, foi aberto na manhã desta quarta-feira, 21 de agosto, no auditório da Coppe (Sala G-122 do Centro de Tecnologia – CT) e termina no dia 22.
O Rio de Transportes chega à sua 11ª edição fiel à proposta original de discutir alternativas para os problemas do transporte no Rio de Janeiro, que, em vários casos, são semelhantes aos enfrentados em outras capitais do país. O desafio de tornar o transporte público atraente em uma cidade onde o número de veículos particulares nas ruas cresce a cada dia foi um tema que permeou os debates iniciais do evento. A necessidade de investimentos nos sistemas metroviário e ferroviário, a abertura de pistas exclusivas para ônibus e até que ponto as faixas reversíveis têm sido eficientes foram outras questões discutidas.
A sessão de abertura do congresso contou com as presenças do coordenador do Programa de Engenharia de Transportes (PET) da Coppe/UFRJ, Marcio D’Agosto; do presidente do Comitê Organizador do congresso, Paulo Cezar Ribeiro (PET/Coppe); e dos professores Alexandre Rojas, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); e Carlos Gusmão, da Universidade Federal Fluminense (UFF). Na mesa inicial foram levantadas questões como investimentos que consigam atender à demanda do transporte público na região metropolitana do Rio de Janeiro. Na sequência, na primeira palestra do congresso, o secretário municipal de Transporte, Trânsito e Mobilidade Urbana de Nova Iguaçu, Rubens Rodrigues Borborema, apresentou o sistema inteligente de transporte ou ITS (sigla em inglês para Intelligent Transportation System) , que será implementado no município da Baixada Fluminense. O sistema, em fase de licitação, prevê em sua primeira etapa, entre outros itens, a implantação de radares fixos e móveis; fiscalização de avanço de sinais; talões eletrônicos de infrações e a instalação do sistema OCRs, de identificação das placas dos veículos, por meio do qual é possível avaliar o tempo que os motoristas gastam para percorrer determinados trajetos na cidade. Segundo Rubens Borborema, 70% da fase inicial do ITS deverão ser concluídos até o fim de 2013.
Na segunda palestra, o engenheiro Willian Aquino, consultor do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude, fez um balanço e apresentou detalhes sobre a operação do sistema de transportes do Rio de Janeiro durante o evento, realizado de 23 a 28 de julho. A mesa contou também com depoimentos dos estudantes Rafael Barbosa e Pedro Boechat, que atuaram como voluntários na Jornada. A sessão contaria ainda com a presença de um representante da CET Rio, cuja direção não autorizou a presença de nenhum de seus técnicos.
Rio de Janeiro terá um carro para cada dois habitantes até 2020
Transito Rio de Janeiro
Entre 2016 e 2020, o estado do Rio de Janeiro terá cerca de 500 automóveis para cada mil habitantes, ou seja, um carro para cada dois moradores. De acordo com a pesquisa, fruto de estudo coordenado pelo professor do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, Paulo Cezar Ribeiro, a estimativa é de que a frota de 1 milhão 867 mil de automóveis que circula hoje na cidade ultrapasse os 3 milhões até 2020.
Segundo o professor, a tendência do aumento da frota é observada não só na capital, mas também nas cidades de pequeno e médio porte. Nos últimos 10 anos, a frota dos municípios do Rio de Janeiro e de Niterói cresceu, em média, 28%, enquanto Campos apresentou aumento de 43% e Duque de Caxias e Nova Iguaçu, de 38%.
“As cidades precisam se preparar urgentemente para lidar com esse aumento. É necessário proporcionar ao usuário um sistema público de transporte eficiente, capaz de desestimular o uso do transporte individual”, recomenda Paulo Cezar.
A estimativa é de que a taxa de motorização no estado do Rio seja equivalente à de países desenvolvidos, como Alemanha, França e Inglaterra, que oferecem á população transporte coletivo adequado à demanda , eficiente e de qualidade.
Segundo dados do Denatran, circulam ao todo no Brasil 64 milhões de veículos, sendo 39 milhões de automóveis. Uma taxa de motorização de 315 veículos, que engloba automóveis, utilitários e camionetas por mil habitantes. Com essa tendência de crescimento da frota, o professor da Coppe estima que a partir de 2020 o país totalize 95 milhões de veículos.