SISTEMA FERROVIÁRIO TREM CONVENCIONAL/METROPOLITANO
SUPERVIA / / CONSÓRCIOS
PROPRIETÁRIO: Odebrecht (60%) e Fundo de Investimentos
Estrangeiro (40%)
ODEBRECHT TransPort SA. É a empresa que
administra o Consórcio da SuperVia, com um fundo de investimento
estrangeiro, na concessão cedida pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, em
leilão por U$ 280 milhões, sendo U$ 30 milhões pagos ao Estado e os U$ 250
milhões investidos no sistema para melhorias ao longo dos anos.
CONTRATO DE CONCESSÃO: 25 anos + 25 anos até
2048
MALHA FERROVIÁRIA E
TRANSPORTES: Trem metropolitano, Teleférico e Ônibus
PRESIDENTE DA SUPERVIA: Carlos Cunha
TARIFAS DAS PASSAGENS: Trem R$ 3,10, Trem+Ônibus
R$ 4,25, Trem+Ônbus Baixada R$ 5,20, Trem+Metrô R$ 5,20, Trem+Teleférico R$
6,00 e Teleférico R$ 2,95 e R$ 1,00 para morador.
EXTENSÃO DO SISTEMA: 252 km
NUMERO DE ESTAÇÕES: 100 de trem e 6 Teleférico
NUMERO DE LINHAS: 8 linhas férreas (1 em
projeto) e 1 Teleférico
QUANTIDADE DE VEÍCULOS: 190 TUEs com 670 carros
sendo 308 com ar condicionado e 152 Gôndolas (teleférico)
TRÁFEGO DE PASSAGEIROS: 560 mil/dia útil.Recorde
de passageiros: 593.664 em 06.09.2012.
VELOCIDADE MÉDIA: 70 km/h
PROBLEMAS DE GESTÃO: A concessão oferecida pelo Estado a Organização Odebrecht com foco em
mobilidade urbana, tráfego rodoviário com pedágios, sistemas integrados de
logística e aeroportos, tem o primordial empenho na lucravidade. Como o
envolvimento desses projetos se incorporam a custos, o usuário em comum deixa
de ser o principal beneficiário, passando a ser instrumento de descaso, falta
de respeito, tratamentos desumanos e exploração nos preços dos serviços
prestados, nem sempre com qualidade. O tráfego de trens, com composições
compradas novas, pelo governo com empréstimos em fundos do Banco Mundial, sem
terem uma simples manutenção que seja responsável, apenas tendo limpezas
interna, e alguns antigos trens, sofrendo uma reposição de trocas de peças por
canabalismo, resultando em sucatas sem outro uso, interferem diretamente na
qualidade de serviços prestados ao usuário. Atrasos nos horários, má
conservação dos trens, falta de segurança, superlotação, com riscos de
assaltos, brigas, vendas de bebidas alcóolicas por ambulantes, tanto nas
plataformas quanto dentro dos trens, maus tratos a passageiros, incômodos às
mulheres, por constrangimentos com assédios íntimos, falta de ventilação, ar
condicionados precários, estações com desniveis em relação aos novos trens, no
seu interior a venda indiscriminada de produtos não confiáveis, num ambiente
barulhento, alguns usando aparelhos de áudio falante, aumentando a poluição
sonora, incomodando os passageiros cansados e sonolentos, nas viagens. A
baldeação na Central do Brasil, com o metrô e ônibus, caso sigam para o centro
da cidade, a exploração nos preços dessas passagens integradas. Desastres de
descarilhamentos, paralisação no tráfego por quebra de comboios, roubos de
eletrificação, conflitos pessoais entre seguranças e passageiros por falta de
trens, e entre esses e os ambulantes, um serviço não autorizado, cancelamentos
de trechos em terminais distantes sem avisos prévios, são alguns dos problemas
quase diários que o usuário enfrenta na ida e vinda para o seu trabalho.
SOLUÇÕES PROVÁVEIS:
1. Melhor conservação do
equipamento rodante.
2. Mais composições
trafegando para diminuir espaços nos horários.
3. Mais carros com ar
condicionado.
4. Melhor serviço de
segurança, com guardas mais bem preparados, inclusive embarcados.
5. Passagens mais
baratas, diretas, de integração.
6. Gratuidade para
doentes com tratamento comprovado na cidade.
7. Cumprimento nos
horários sob penalização de multas pela Agetransp, especialmente quando
cancelam trens em alguns trechos terminais.
8. Melhores condições de
limpeza no interior dos trens.
9. Regularização de algum modo dos ambulantes.
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