quinta-feira, 19 de setembro de 2013

SISTEMA FERROVIÁRIO TREM CONVENCIONAL/METROPOLITANO


SISTEMA FERROVIÁRIO TREM CONVENCIONAL/METROPOLITANO

SUPERVIA /  / CONSÓRCIOS

PROPRIETÁRIO:  Odebrecht (60%) e Fundo de Investimentos Estrangeiro (40%)

ODEBRECHT TransPort SA. É a empresa que administra o Consórcio da SuperVia, com um fundo de investimento estrangeiro, na concessão cedida pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, em leilão por U$ 280 milhões, sendo U$ 30 milhões pagos ao Estado e os U$ 250 milhões investidos no sistema para melhorias ao longo dos anos. 

CONTRATO DE CONCESSÃO: 25 anos + 25 anos até 2048

MALHA FERROVIÁRIA E TRANSPORTES: Trem metropolitano, Teleférico e Ônibus

PRESIDENTE DA SUPERVIA:  Carlos Cunha

TARIFAS DAS PASSAGENS: Trem R$ 3,10, Trem+Ônibus R$ 4,25, Trem+Ônbus Baixada R$ 5,20, Trem+Metrô R$ 5,20, Trem+Teleférico R$ 6,00 e Teleférico R$ 2,95 e R$ 1,00 para morador.

EXTENSÃO DO SISTEMA:  252 km

NUMERO DE ESTAÇÕES:  100 de trem e 6 Teleférico

NUMERO DE LINHAS: 8 linhas férreas (1 em projeto) e 1 Teleférico

QUANTIDADE DE VEÍCULOS: 190 TUEs com 670 carros sendo 308 com ar condicionado e 152 Gôndolas (teleférico)

TRÁFEGO DE PASSAGEIROS: 560 mil/dia útil.Recorde de passageiros: 593.664 em 06.09.2012.

VELOCIDADE MÉDIA: 70 km/h

PROBLEMAS DE GESTÃO:  A concessão oferecida pelo Estado a Organização Odebrecht com foco em mobilidade urbana, tráfego rodoviário com pedágios, sistemas integrados de logística e aeroportos, tem o primordial empenho na lucravidade. Como o envolvimento desses projetos se incorporam a custos, o usuário em comum deixa de ser o principal beneficiário, passando a ser instrumento de descaso, falta de respeito, tratamentos desumanos e exploração nos preços dos serviços prestados, nem sempre com qualidade. O tráfego de trens, com composições compradas novas, pelo governo com empréstimos em fundos do Banco Mundial, sem terem uma simples manutenção que seja responsável, apenas tendo limpezas interna, e alguns antigos trens, sofrendo uma reposição de trocas de peças por canabalismo, resultando em sucatas sem outro uso, interferem diretamente na qualidade de serviços prestados ao usuário. Atrasos nos horários, má conservação dos trens, falta de segurança, superlotação, com riscos de assaltos, brigas, vendas de bebidas alcóolicas por ambulantes, tanto nas plataformas quanto dentro dos trens, maus tratos a passageiros, incômodos às mulheres, por constrangimentos com assédios íntimos, falta de ventilação, ar condicionados precários, estações com desniveis em relação aos novos trens, no seu interior a venda indiscriminada de produtos não confiáveis, num ambiente barulhento, alguns usando aparelhos de áudio falante, aumentando a poluição sonora, incomodando os passageiros cansados e sonolentos, nas viagens. A baldeação na Central do Brasil, com o metrô e ônibus, caso sigam para o centro da cidade, a exploração nos preços dessas passagens integradas. Desastres de descarilhamentos, paralisação no tráfego por quebra de comboios, roubos de eletrificação, conflitos pessoais entre seguranças e passageiros por falta de trens, e entre esses e os ambulantes, um serviço não autorizado, cancelamentos de trechos em terminais distantes sem avisos prévios, são alguns dos problemas quase diários que o usuário enfrenta na ida e vinda para o seu trabalho.

SOLUÇÕES PROVÁVEIS: 

1. Melhor conservação do equipamento rodante.

2. Mais composições trafegando para diminuir espaços nos horários.

3. Mais carros com ar condicionado.

4. Melhor serviço de segurança, com guardas mais bem preparados, inclusive embarcados.

5. Passagens mais baratas, diretas, de integração.

6. Gratuidade para doentes com tratamento comprovado na cidade.

7. Cumprimento nos horários sob penalização de multas pela Agetransp, especialmente quando cancelam trens em alguns trechos terminais.

8. Melhores condições de limpeza no interior dos trens.

9. Regularização de algum modo dos ambulantes. 

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